30 outubro 2014

«NUR FÜR JUDEN»

Costuma dizer-se que só a capacidade de persuasão dos austríacos é que consegue convencer os estrangeiros que Beethoven era austríaco e que Hitler era alemão, quando a verdade é precisamente a oposta. Conseguem persuadir os mais distraídos que detestaram fazer parte da Alemanha quando foram anexados (quando a esmagadora maioria deles terá adorado, a chatice foi terem perdido a guerra conjuntamente com os alemães), e ainda nos dias que correm conseguem disfarçar a presença de um partido de extrema-direita no seu espectro político (20%), denominando-o por...liberal (FPÖ). Uma excelente imagem dessa dissimulação austríaca é esta fotografia abaixo, tirada em Viena em Abril de 1938, semanas apenas depois da anexação pela Alemanha: o anti-semitismo aparece evidente e comprovado pela atitude envergonhada da fotografada que tapa a cara com a mala, mas o letreiro (nur für juden! – só para judeus!) é todo um tratado de subtileza vienense – os judeus até tinham bancos de jardim onde se sentarem(e vejam como ele é espaçoso!); não podiam é sentar-se nos outros...

3 comentários:

  1. Uê, nos Estados Unidos isso existiu contra negros centenas de anos antes de Hitler ter nascido! Lá os negros tiveram os seus restaurantes, banheiros, onhibus, bancos nos parques, banheiros e ect. tudo separado dos brancos, mas o articulista como é um mentiroso judaizado, fica por isso mesmo, já que os negros não são judeus, não é "senhor articulista"!

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  2. Uê, nos Estados Unidos isso existiu contra negros centenas de anos antes de Hitler ter nascido! Lá os negros tiveram os seus restaurantes, banheiros, onhibus, bancos nos parques, banheiros e ect. tudo separado dos brancos, mas o articulista como é um mentiroso judaizado, fica por isso mesmo, já que os negros não são judeus, não é "senhor articulista"!

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  3. Eu só estava falando de austríacos e de judeus austríacos, não falei da discriminação no resto do Mundo, nem nos Estados Unidos, nem no Brasil, onde, mesmo sem cartaz, sempre teve sítio onde o preto já sabia que não entrava (e se tentasse apanhava).

    Mas agora essa aí de me chamar «Mentiroso judaizado»? Isso quer dizer o quê, mesmo?!

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