Agora sim. Apareceu uma sondagem que sustenta aquilo que eu estava à espera: que Dilma fosse reeleita à segunda volta das presidenciais, apesar de tudo o que foi escrito e dito a esse respeito. E se lhe dou aqui publicidade é precisamente por a sondagem corroborar o que penso que vai acontecer e não pelos méritos científicos das sondagens do Ibope (valerá a pena recordar esta sondagem que aqui há dois meses atribuía a vitória numa segunda volta a Marina Silva?) e das outras empresas de sondagem brasileiras. Os resultados da primeira volta demonstraram quanto elas, o Ibope e as outras todas, não deram uma para a caixa (abaixo): Dilma venceu com 41%, Aécio teve 35% e Marina apenas 21%.
Não sei o que aprenderam com os erros (que os votos dos não considerados vão ser esmagadoramente em Aécio Neves?), mas a evolução do gráfico inicial mostra as sondagens a obrigarem-se a publicitar resultados que dão da opinião pública brasileira uma imagem de volubilidade que transforma os brasileiros nuns taralhoucos que mudam de opinião quase todas as semanas. Será forma de criar ainda mais emoção à volta do espectáculo eleitoral? Em suma: aqui o Herdeiro de Aécio – embora a herança seja de outro Aécio, o Flávio – até está à espera que Dilma vença as eleições depois de amanhã, mas não por causa das sondagens. Porque os incumbentes é que costumam perder as eleições e Dilma não me parece ter cometido tantos erros quanto isso. É um processo bem mais barato do que andar a fazer 3.000 chamadas Brasil fora. Ainda bem para o Ibope que ele se resolveu a concordar comigo: por tudo o que lhes vi na primeira volta pode ser um método mais seguro de acertar nos resultados.
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