Quando o ambiente social se crispa, começa-nos a faltar a
condescendência para as proclamações régias de carácter excepcional que se devem ao actual momento político e económico. A bonomia como as acções de
propaganda da Causa Real costumavam ser acolhidas podem desaparecer num ápice e
escrutinadas a doer. Como este quadro acima, que representará D. Duarte Pio aos 16 anos com a farda de gala de aluno do Colégio Militar, mas onde, para que o uso da espada e
talabarte se justifique, como qualquer aluno ou ex-aluno decerto se aperceberá,
lhe falta a identificação da graduação na gola… Não sei qual terá sido a
graduação atribuída ao aluno nº 97/60 no seu ano de finalista, mas a omissão só pode ser deliberada,
como se fosse para preservar sua alteza real da integração no espírito de um
estabelecimento de ensino que, ao longo dos seus 200 anos e ao contrário dos tradicionais direitos
de berço das monarquias, sempre prezou a meritocracia…
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