Gosto particularmente desta passagem acima do filme L.A. Confidential (1997). Por um lado há a beleza intrínseca da canção, cantada por Kay Starr, intitulada The Wheel of Fortune (A Roda da Sorte). Mas sobretudo pela forma como a canção flui alheia, como que em paralelo, às cenas violentas, sórdidas e inquietantes do filme. Não resisto a associá-las, canção e cena, a um colega de blogosfera, jornalista de profissão que a roda da sorte tornou assessor especialista de um ministro que a roda da sorte fez cair rapidamente em desgraça e que, de reconhecido observador atento da realidade política que o circundava nesse meio blogosférico, se tornou agora estranhamente alheado às significativas evoluções desta nossa actualidade… Explicar-se-á o contraste pela diferença entre estar de fora a querer entrar e estar lá dentro em riscos de sair?
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