Cada ano há dezenas de tempestades tropicais. Por convenção, elas são baptizadas com nomes começados
pelas letras sucessivas do alfabeto. A baptizada por Sandy será portanto a 18ª de 2012 – das formadas nas Caraíbas e América porque as da Ásia Oriental têm uma contagem e denominação autónoma… Nem todas têm o mesmo grau de violência, há mesmo uma escala,
mas muitas chegam a causar milhares de vítimas e milhões em prejuízos no caso de atingirem terra. Mas as
desgraças do Haiti, China, Cuba, Filipinas, parecem não ter qualquer comparação em destaque
noticioso aos sofrimentos que o fenómeno parece estar a provocar na Costa Leste dos Estados Unidos. Nada
como despropósitos como esta cobertura desmesurada do furacão Sandy, onde se dá um relevo
planetário ao que objectivamente não passa de uma notícia local, para se apreciar o grau de influência
mediática, de colonização mesmo, que os Estados Unidos exercem em todo o resto
do Mundo.
É verdade. Já assim foi o ano passado quando a Ana estava em NY. Nós por cá estávamos assustadíssimos com o empolamento dado pelas notícias. Ela, lá, estava muito mais tranquila pois a coisa não teve a gravidade que lhe imputavam. Tinha tido, sim, mas nos países de 2ª das Caraíbas.
ResponderEliminarPresumo que com Sandy seja o mesmo. Mesmo estilo Kings of the world e nós súbditos atentos...
O que acresce no caso do Sandy em relação a outros do passado é a questão da próxima eleição presidencial.
ResponderEliminarA manobra consiste em empolar (ainda mais) a gravidade da ameaça - quem quiser investigar descobre que ela tem a classificação de 1 numa escala (crescente) de 1 a 5 - para que depois surja a figura majestática de Barack Obama a salvar os "desgraçadinhos"