Poucos saberão quem foi David Smith. Entre os que sabem,
há aqueles que mostrarão pouca deferência pela nobre arte da escultura
expressionista abstracta de que Smith foi um expoente do Século XX. É o meu
caso: a escultura expressionista abstracta tende a concretizar-se em objectos bizarros (acima) que são
tão propensos a liberdades interpretativas que raramente tenho encontrado um par de
opiniões idênticas sobre significado de uma mesma obra. Ressalve-se contudo que a fraca
conta em que tenha a actividade não equivale a opinião idêntica dos escultores:
a fotografia abaixo (de Irving Penn), mostra aquele mesmo David Smith numa pausa, de cachimbo na mão e, mesmo
sem qualquer das suas obras por perto, só por sensibilidade, é impossível não
sentir respeito pelo aspecto massacrado da unha do seu polegar esquerdo…
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