Passou do patamar do aborrecimento para o da saturação desconfiada as contínuas alusões desculpabilizadoras à legislação laboral vigente em Portugal que legitimam os encerramentos consecutivos de unidades fabris... e que há que estar sempre a alterar. Na maioria das vezes, descobre-se que as
empresas que se deslocalizam para o exterior e invocam a rigidez dessa legislação, cá se haviam instalado
inicialmente em tempos de cavaquismo, portanto com regras laborais muito mais severas... Sendo o assunto das flexibilização das relações laborais uma farsa, apreciemo-la na
vertente artística que ela merece:
Em BD,com Prosper-o-Pirata (1966) de Ploeg e Greg.Em cinema com Playtime (1967) de Jacques Tati.
Em fotografia com Nha-Drang (2004) de Andreas Grusky
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