Agora que a sociedade constatou que Boaventura Sousa Santos é um porcalhão, parece-me que vale a pena voltar a avaliar as suas ideias, agora despojadas de uma certa mística à esquerda que envolvia a pessoa. Esta entrevista tem precisamente cinco anos, foi feita por Nuno Ramos de Almeida (do Agir) e publicada no jornal i. Pessoalmente sempre tomei aquele sociólogo por uma espécie de Noam Chomsky doméstico, alguém que se notabilizara originalmente numa certa área académica, para partir daí e começar a dar opiniões sobre tudo ou quase tudo - do cocó à bomba atómica, na expressão inesquecível de Jô Soares. Agora, separando o pensamento do comportamento, é uma excelente oportunidade para comprovar se a admiração da extrema esquerda intelectual pelo guru Boaventura Sousa Santos assenta em fundamentos sólidos ou (para citar Alexandre O'Neill) era uma coisa em forma de assim...
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