A política externa francesa nunca foi particularmente apreciada pela The Economist e isso tornou a mostrar-se evidente pela cobertura que a revista fez à visita que o presidente francês acabou de realizar a Pequim. Havia dado conta aqui dessa parcialidade antes da visita, agora dou conta dela depois da mesma visita, mais uma vez, a escolha insidiosa de um título - «O erro de Emmanuel Macron sobre Taiwan» - a dar uma sugestão que tudo o que está a acontecer à respeito da ilha se lhe poderá dever. E mais uma vez, a manter-se o contraste - fascinante... - entre a cobertura destacada a esta visita e o desinteresse manifestado por outras visitas adjacentes no tempo: havia sido a de Pedro Sanchez de Espanha, agora é a de Lula da Silva do Brasil. Quanto ao insuportável Manu, é uma personagem de BD.
Foi-se o tempo em que a Europa ocidental era o centro econômico do mundo, pelo visto logo logo esse posto iria para a China.
ResponderEliminarHá quase 80 anos que a Europa ocidental deixou de ser o centro económico do mundo, Marcos. Já em 1945 os Estados Unidos representavam cerca de 50% de toda a produção mundial. O que está agora em disputa é a supremacia económica entre os Estados Unidos e a China. O que está em causa neste caso de que aqui trato é outra coisa completamente diferente.
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