Até mesmo os adversários mais empedernidos terão que reconhecer que, tivesse Haddad vencido as eleições presidenciais brasileiras de 2018, não se assistiria a nada de parecido - em termos de disparates - vindo das decisões do inquilino do Palácio da Alvorada. Vai sendo tempo que o colectivo brasileiro incorpore para si que, pelas razões circunstanciais mais legítimas, nomeadamente a corrupção instalada nas cercanias do poder por Lula e o PT, o povo cometeu um erro de palmatória ao conferir o mandato presidencial a alguém tão mal preparado para a função quanto Jair Bolsonaro. Foram 49 e depois 58 milhões de votos na fase decisiva, mas a asneira que os brasileiros cometeram, comprova-se agora, dois anos depois, também é gigantesca. Não só Bolsonaro não resolveu nada do que prometeu que ia (finalmente) resolver, como ainda o apanhamos a perder tempo e recursos com merdices como a descrita acima, da distribuição da cloroquina para o tratamento da covid-19. Isto não é um erro, é uma imbecilidade! Porém, se a contricção colectiva do povo brasileiro é um gesto muito difícil, nem tudo é ruim na situação, já que podem aprender com o exemplo dos gringos americanos do Norte. Esses também atravessa(ra)m crise semelhante, com o disparate de terem eleito um outro imbecil incompetente para o mesmo cargo presidencial: Donald Trump. E, por contemporizar e tergiversar com esse erro, acabaram por assistir ao impensável: um assalto ao Capitólio, incentivado pelos discursos do próprio presidente! Estou longe de profetizar que a situação se repita em Brasília com o Palácio do Congresso: Bolsonaro e Trump são igualmente incompetentes mas, na sua imprevisibilidade, possuem personalidades distintas. Porém, chamo a atenção que os Estados Unidos estavam defendidos dos desmandos de Trump porque possuem instituições políticas sólidas; o Brasil não tem...
(Uma pequena nota adicional para recordar Francisco José Viegas que, durante anos a fio, foi um constante, incansável e justo paladino na denúncia do Caso Lava jato e da corrupção que rodeava a presidência de Lula, ao ponto de construir uma reputação de «profundo conhecedor da realidade brasileira» e que, de há dois anos para cá, depois da eleição de Jair Bolsonaro, e por um inexplicável silêncio mediático, parece ter perdido conhecimentos... ou então considerará que nada do que se passou por lá neste último período de dois anos digno de comentário crítico... ou ainda se fica a pensar que o seu conhecimento era afinal apenas uma implicância selectiva com Lula e o PT.)
Bolsonaro o melhor presidente que o Brasil já teve. Em 2022 Bolsonaro 22. Mandar todo socialista pra o INFERNO. ( Cuba e Venezuela também servem. )
ResponderEliminarAo contrário desta conversa acéfala e acrítica de torcedor, os livros de História do Brasil não se vão compadecer da conduta ineficiente de Jair Bolsonaro no decurso da pandemia.
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