Todos sabemos quanto na política os slogans são para ser promovidos num determinado momento, e depois descartados e esquecidos. Mas, e se não fizermos isso? Nesse caso, podemos ter um Cavaco Silva a acusar-se a si próprio de não ter deixado Portugal preparado para o século XXI, agora que cá chegámos. E quando cá chegámos, ao tal século XXI, para o qual Cavaco Silva se propusera prepararmo-nos, o mesmo Cavaco Silva exerceu uma presidência de dez anos (2006-2016) que não deixou saudades. Convém também não esquecer isso: quando fizeram uma sondagem há cinco anos sobre que género de presidente os portugueses preferiam que lhe sucedesse a resposta foi tão significativa quanto conclusiva: diferente! (abaixo) O jornal Sol e o autor do panegírico lá publicado sobre Cavaco Silva, deviam ter exigido mais de si em termos de qualidade informativa. E mostrado mais respeito pela nossa memória.
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