28 de Outubro de 2013. Estava-se no apogeu dos tempos da tróica. Vítor Gaspar abandonara o cargo nas Finanças há apenas quatro meses e agora era a sua sucessora Maria Luís Albuquerque que apresentava o orçamento no parlamento. Luís Montenegro era então o líder da bancada parlamentar do PSD e prestava-se a dar uma entrevista ao Público onde procurava extorquir daquele documento alguns resíduos de boas notícias como a subida do «limite mínimo para cortes nas pensões»... Traduzindo em miúdos: não se dava nada a ninguém, mas Montenegro «ponderava» que não se cortasse tanto a tanta gente... É esta a essência de Luís Montenegro: não gosta de dar más notícias e arranja tudo o que pode para não as dar. Nesse aspecto é inútil trocá-lo por António Costa. Quanto ao peso político que então lhe dariam, o cabeçalho da edição do dia seguinte do mesmo jornal parece-me eloquente:
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