22 de Outubro de 1963. Por uma primeira vez, os Estados Unidos transportaram uma divisão completa do seu exército numa enorme ponte aérea sobre o Oceano Atlântico, dos seus aquartelamentos de origem para a Europa. No total tratou-se de 15.358 efectivos pertencentes à 2ª Divisão Blindada, que eram acompanhados de 504 toneladas de material de guerra e que foram transportados em 204 aviões desde oito bases situadas no sul e no sudoeste dos Estados Unidos, tendo como destino bases situadas na França e na Alemanha. Durante o exercício, que durou dois dias e meio, os aviões de transporte foram escoltados por 116 caças tácticos que os acompanharam sobre o Atlântico. Como aviões de transporte foram utilizados tanto Boeings C-135, que realizavam a viagem de 5.600 milhas em 10 horas e meia sem qualquer escala, como Douglas C-124, que eram substancialmente mais lentos, e que precisavam de se reabastecer nas Bermudas e nos Açores. O trajecto destes últimos não aparece no quadro acima, porque o propósito principal do exercício era o de propaganda: exibir a rapidez como o exército norte-americano conseguiria deslocar uma divisão de combate para a Europa no cenário de uma potencial invasão soviética. Após as manobras terrestres de Outono da NATO na Europa, as tropas foram transportadas de volta para os Estados Unidos a partir de 21 de Novembro de 1963.
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