Aborrecem-me estes pruridos excessivos por ocasião do falecimento de alguém que se notabilizou por algo que não é objectivamente censurável para o falecido, mas apenas inoportuno evocar. A realidade é que aquilo que terá dado mais projecção pública a José Manuel Espírito Santo foram algumas das suas intervenções como membro do conselho de administração do BES, nomeadamente esta citada abaixo, em que, perante o colapso iminente do banco, ele incentivava o primo Ricardo, a pôr o Moedas a funcionar. A história mostrou-nos que o Moedas afinal não funcionou (provavelmente o problema estava acima das suas possibilidades), mas todos percebemos que o comentário não é nada abonatório do conceito em que o actual presidente da Câmara de Lisboa era tido pela família Espírito Santo. Mas era assim mesmo, e, por muito inconveniente que pareça para Carlos Moedas, é um episódio relevante neste dia em que se anuncia o malogrado falecimento de José Manuel Espírito Santo e em que se escrevem tantas coisas simpáticas a seu respeito.
esta vai até ao osso...
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