Sobre aquilo que representa tecnologicamente o feito reclamado pela Space X, já aqui publiquei em 27 de Maio um poste em que enfatizava que se tratava de uma repetição de algo que fora alcançado há 55 anos! Só isso, tornava logo absurdo e ridículo o embandeirar em arco como o acontecimento foi publicitado nos Estados Unidos, envolvendo a presença do próprio presidente Trump e tudo! Compreende-se a intenção: é preciso tentar distrair as atenções dos americanos, quando se atinge a marca dos 100 mil mortos provocados pela covid-19, quando o número de pedidos de subsídio de desemprego supera os 40 milhões, e quando há 25 cidades americanas onde foi imposto o recolher obrigatório - e não por causa da pandemia. Mas nesta América de Trump consegue-se sempre levar o ridículo um pouco mais adiante. Uma das imagens de marca do presidente em exercício é a de culpar o seu antecessor, Barack Obama, por tudo aquilo em que o possa fazer. Neste caso, seria por ter descurado o financiamento do programa espacial americano que transforma a reedição de uma proeza tecnológica com 55 anos em algo passível de ser destacado (acima). Porém, ontem, quando Trump teria podido culpar Obama por isso e até desta vez tinha razão para o fazer, é que Trump se esqueceu de falar de tal... Mais do que ridícula, a administração Trump está a tornar-se balofa.
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