12 maio 2020

«- VOU AO CINEMA. ESTÁ ESGOTADO? ENTÃO VOU ABORTAR!»

Numa das paródias políticas mais bem sucedidas deste século, os Gato Fedorento puseram-se a imitar o nosso actual presidente num manifesto contra a aprovação da despenalização do aborto. Tanto assim, que a paródia (abaixo) se tornou muito mais famosa do que o original. Num dos trechos da paródia, e assestando na leveza como o então professor Marcelo evitara referir-se às causas sociais que provocavam a prática, Ricardo Araújo Pereira fazia uma piada ferina: - Vou ao cinema. Olha, está esgotado?! Vou abortar! (a partir dos 0:38) Tratava-se de um excesso ridículo para demonstrar que as causas das coisas não costumam ser assim tão simples. A diferença para o jornalista que escolheu o título acima, é que este último não parece estar a escrever um texto humorístico. Contudo, aquilo que se depreende do título que escolheu para sintetizar o relatório é que, ou a União Europeia acolhe os imigrantes que o desejem, apesar da pandemia, ou então eles podem ir para outro lado fazer a sua vida, no Daesh, por exemplo...

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