A notícia está bem condensada naquilo que aparece escrito em título e subtítulo. Turismo entre certas regiões da Europa, «em função do controlo da epidemia». Mas o que nos chama a atenção no artigo é o mapa, especialmente as regiões portuguesas, que tendemos a analisar com detalhe porque é a realidade que melhor conhecemos. E aí, a conclusão dos académicos parece ser (disparatadamente) concludente: a zona verde escolhida por eles em Portugal é a região Norte, onde se registam mais casos de infecção por coronavírus; em contrapartida, o Alentejo, onde a primeira vítima mortal foi até notícia do mesmo jornal faz umas duas semanas, aparece pintado de um vermelho interdito. Não se pode dizer que as conclusões específicas do caso português abonem propriamente em favor da seriedade do critério do trabalho europeu dos barceloneses...
E três hipóteses se podem colocar: ou a jornalista Rita Dinis do Observador incluiu aquele mapa numa sofisticada manobra tortuosa e maquiavélica para desacreditar as conclusões do estudo que acabara de noticiar... ou não se deu ao trabalho sequer de analisar o conteúdo do material que a encarregaram de transformar em notícia... ou então é desesperadamente estúpida. A escolha é do leitor do artigo. Mas, por mim, se a salvação do Turismo está entregue a estes académicos, suponho que é razão para que as gentes do sector fiquem preocupados.
Glasgow e Dundee sao zonas verdes! Porreiro pah...
ResponderEliminarAustria, Eslovaquia e Republica Checa sao essencialmente zonas vermelhas... OK... Mas a Holanda e verde... ate me falta o ar e vou cair da minha cadeira nao tarda muito.
Alem de que fico curioso em saber como e se policiam movimentos de pessoas no interior de paises como o Reino Unido divididos em zonas vermelhas e verdes.
Tambem engracado e ver que, aparentemente, nao ha ligacoes entre a Escocia, a Alemanha ou a Holanda (as linhas verdes)...
ResponderEliminarA Escocia e destino turistico. Boa parte da economia depende do turismo de resto.
No Verao, as Highlands estao pejadas de caravanas com matriculas alemas e holandesas, isto nao contando com os Anglos que infestam o sitio o ano todo e tem casas de ferias.
Espero que tenham impresso o artigo destes academicos em papel suave dupla folha, nao lhe vejo outra utilidade.
Só não lhes chamo Académicos do Samba porque a coisa, por lá, também não está para brincadeiras...
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