O primeiro escândalo, espoletado em Maio de 2015, envolveu a FIFA de Blatter, o próprio Blatter e, por arrasto, um Pelé que, mesmo no jogo de bola, nunca foi particularmente habilidoso a jogar de cabeça (acima). Depois, provavelmente por efeito de arrasto, foi a UEFA de Platini e mais um antigo ídolo se atascou na lama. Ontem tocou a vez a Beckenbauer ver-se arrastado para o escândalo e dá uma saudade de ir ver uma fotografia dos tempos em o futebol era só mesmo um espectáculo, numa rua central de Estocolmo em Junho de 1958, por ocasião do Mundial daquele ano, com o mesmo Pelé acompanhado do seu colega Zito (abaixo). Nem vale a pena perguntar se teria sido possível reproduzir uma cena semelhante em Paris, há três meses, com Messi, Neymar ou Cristiano Ronaldo... Já devem ser uma ínfima minoria aqueles que se lembram de como era o futebol há 58 anos mas, mesmo nós, os outros, temos que admitir que a evolução (irreversível) da modalidade para um negócio de entretenimento de épicas dimensões, lhe retirou uma boa parte do charme.
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