Uma espécie de Vingança do Leste aparece-nos representada, mais de 25 anos depois da anexação da República Democrática Alemã, por esta colossal abóbora de quase 550 quilos, produzida numa estufa de Fürstenwalde, nos territórios da antiga pátria do socialismo alemão. Se a Baviera se orgulha dos automóveis da BMW ou a Renânia adoptou como sua a química da BASF, o Brandeburgo terá o seu equivalente nas abóboras gigantes de Oliver Langheim (na fotografia), conhecido familiarmente na região por Kürbis-Olli (Olli abóbora). Para que a vingança fosse perfeita, só é pena que a abóbora gigante não tivesse resultado do esforço colectivo dos trabalhadores da LPG local, que é como quem diz da Landwirtschaftliche Produktionsgenossenschaft - que era a versão leste-alemã dos kolkhozes soviéticos, que, cá pelo Alentejo, tiveram o nome de UCPs. Oliver Langheim é o herói solitário desta proeza capitalista.
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