08 maio 2016

PORQUE É QUE SE DEVE OLHAR PARA A DENTIÇÃO DO BURRO QUANDO ELE É IMPINGIDO POR UM CIGANO

Chega a despertar ternura o teor de um artigo do jornalista Paulo Farinha que o Notícias Magazine hoje publica a respeito do comissário Carlos Moedas. Já li panegíricos, encomendados e assumidos como tal, que se mostravam mais discretos e apropriados, menos envergonhantes. Para todos: para o destinatário; para quem o escreve; para quem o lê, que às vezes é quem mais padece pela estupidez implícita dos textos mais desavergonhados.
Neste momento em que, por coincidência, há um outro vulto da política nacional que muito prestigiou Portugal pela sua carreira europeia - Durão Barroso - que precisa de ser desmentido pelo antigo presidente da República Jorge Sampaio quanto ao que conduziu à Cimeira das Lajes, convém continuar a insistir em recordar as aldrabices passadas de outros espertalhões parecidos que o seguem na peugada, como é este caso de Carlos Moedas, que contará com o tempo para que se esqueça como o próprio prometia que, com o PSD no poder, o rating das agências iria subir. O PSD esteve no poder quatro anos e meio, o rating não subiu, ainda hoje permanece igual. Carlos Moedas é que deixou de andar por cá para responder por isso. Mas também não me parece que haja quem lho queira perguntar. Pelo contrário, como se observa acima, até se dá à desfaçatez de ser ele a comprar artigos em jornais: e no fim do texto, numa pequena nota em letra bem miudinha, o equivalente à dentição podre do burro, fica-se a saber quanto custou, que os jornalistas andaram a viajar à pala do orçamento da Comissão...

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