Nos tempos em que isso teria feito diferença, e entre o elenco de vultos que haviam frequentado o Colégio Militar que eram regularmente invocados quando das ocasiões solenes, eu teria preferido saber que o António Avelar de Pinho, que era então o letrista da Banda do Casaco, era ex-aluno (ex-259) e dos rijos (de 1957 a 1965). No campo dos que se distinguiam no campo da música ele ter-me-ia dito muito mais do que (por exemplo) o já então falecido Tomás Alcaide (ex-236 de 1912 a 1920), o canónico evocado nas circunstâncias.
Esta conversa de António Avelar de Pinho (que não conheço pessoalmente) é exclusiva para aqueles que disponham de 36 minutos. Entre ex-alunos, vê-se quanto o homem é da casa. E não apenas de um certa ala da casa. Voga ecleticamente desde as críticas ao discurso ideológico e distorcido do Estado Novo e do SNI de António Ferro até às críticas à pose pedante e preconceituosa de Fernando Lopes Graça. No fim fica-me a pena de não me ter podido imiscuir na conversa, e fazer algumas perguntas que quem lhas coloca desconhecerá o interesse: sendo letrista e músico, qual a influência - se alguma - teve o Carioca? E professores de português? Quais teve? O Menau e/ou o Juju?
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