Talvez os estrategas da actual campanha socialista não se apercebam que a concorrência mais delicada com que se defrontarão para convencer as pessoas a votar no próximo dia 4 de Outubro não será com as promessas apresentadas pelo PàF mas com as que foram apresentadas há dez anos pelos próprios socialistas nas mesmas circunstâncias, quando na oposição e no seu regresso ao poder. O que é que mudou entretanto? O número de empregos prometidos é menos redondo e isso comprovará que foi cientificamente calculado desta vez? Será que os potenciais eleitores confiarão na alternativa e que voltarão a acreditar?
Adenda: E cá está António Costa a apressar-se a corrigir o tiro. Quem é que dentro do PS soprou os números para a Lusa? Até parece que os jornalistas descobrem sozinhos os dados mais relevantes dos documentos que lhes distribuem...
Adenda: E cá está António Costa a apressar-se a corrigir o tiro. Quem é que dentro do PS soprou os números para a Lusa? Até parece que os jornalistas descobrem sozinhos os dados mais relevantes dos documentos que lhes distribuem...
Não ajuda a campanha socialista que a credibilidade dos grandes cientistas académicos, (que desencantam números com casas decimais e tudo!), tenha sido mais uma víctima da crise. Neste caso cortesia de um outro académico, Vítor Gaspar, cujos números que apresentou e redondamente errou eram tão cientificamente calculados como estes.
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