Ao contrário de muitas outras paródias que se
vêem por aí, esta existe fora do ciberespaço e mostra algum investimento. Alguém
gosta suficientemente de José Pacheco Pereira para gastar algum dinheiro
gozando com ele. Quanto a comentários ao cartaz propriamente dito, eu por mim
direi que o autor do cartaz não sabe desenhar uma kalashnikov, o que também não
faz mal porque desconfio que José Pacheco Pereira também não sabe usar uma
kalashnikov. O próprio retratado, suspeito, dissimulando a lisonja
que o gesto lhe causará, irá implicar com a completa falta de jeito de quem afixou aquele
cartaz – a verdade é que o cartaz está muito mal afixado! Mas, como outrora o faziam os anarcas durante o Verão
Quente de 1975, este é o género de boa piada que serve para desenjoar da sisudez do resto.
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