Este jogo de cartazes antigos serve para recordar o quanto os apelos ao ideal europeu do passado nada têm de semelhante com os discursos do presente. Algures a meio do percurso ter-se-á perdido o receio das rivalidades entre os países maiores e mais desenvolvidos e as ambições de desenvolvimento dos menores e menos desenvolvidos. Neste último cartaz lê-se em alemão: Estamos a construir uma nova Europa (Wir bauen ein neues europa). O resultado do que se construiu até aqui indicia-me que, para que alguma coisa permaneça de pé no futuro, vai ser preciso realizar amplas obras de remodelação, recuar e recomeçar a integração das unidades nacionais - os países - de novo, a ritmo mais adequado ao da adaptação dos povos. É que não há a garantia que o sistema implantado consiga absorver a emergência de formações políticas anti-sistema - fê-lo ao Syriza grego mas não o consegue fazer ao Fidesz húngaro, muito menos a um Front National se ganhar as eleições francesas - e aí não haverá outra solução senão, para que subsista esta Europa, não poder subsistir a Democracia... E eu sou dos que coloca a Democracia à frente da Europa.
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