Imagine-se por momentos que aqueles inócuos e insípidos jornais da empresa fossem publicados no estilo agressivo que conhecemos da imprensa tabloide. No gag acima, os títulos perguntam-se se há um Idílio entre Sylvie, a nossa belíssima recepcionista e Jean Dubus, o chefe do serviço de Marketing? e a visada comenta que "Jean é só um colega, mais nada! Não se põe a questão de nos casarmos!.." enquanto ao lado se aprecia o trabalho de um paparazzo que os surpreendeu juntos na paragem do autocarro. Noutros trabalhos, anuncia-se a existência do Filho secreto de Jules Bons, o Diretor de Pessoal e, mais abaixo, a confissão de uma colaboradora que não se chega a identificar no gag: "Desde que passei a operacional já não sou frigida". Com notícias daquelas, o jornal da empresa teria uma outra circulação, transcendendo muito provavelmente o pessoal da própria, mas não seria improvável que o responsável pela publicação (que aparece à esquerda, numa pose afectada,a justificar-se: - É claro que me vai dizer que temos uma concepção um pouco pessimista do jornal de empresa...) aparecesse violentamente sovado numa das casas de banho... O gag é de Lauzier.
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