Durante a Segunda Guerra Mundial, o Oceano Glacial Ártico foi um Teatro de Operações remoto, como o demonstra este mapa compósito retirado (p.180) do The Times Atlas of the Second World War. De relevante, apenas uma estranha disputa pela ocupação de estações meteorológicas que se localizassem em paragens o mais setentrionais possível (a azul, as dos aliados anglo-saxónicos, a amarelo, as dos alemães e a vermelho, a dos soviéticos), como se as capacidades de previsão meteorológica melhorassem com o aumento da latitude do local de recolha das observações. Essa concepção exagerada tanto se arreigara que, numa aventura de ficção que já decorre no contexto da Guerra-Fria (S.O.S Meteoros de Edgar Pierre Jacobs de 1958), a potência (...a União Soviética, embora isso não aparecesse expresso) que descobrira o processo de controlar a circulação geral da atmosfera (e assim as condições climáticas sobre o território inimigo), instalara a sua principal estação meteorológica precisamente sob os gelos do Pólo Norte, local nuclear para a manipulação do clima.
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