Com um atraso indesculpável, mas a que espero que ainda se reconheça a intenção, assinale-se esta minha evocação do falecimento no início deste mês do professor António Manuel Baptista, que se recorda por ser uma das figuras emblemáticas da popularização mediática da Ciência nos primórdios da televisão e que, não sei porquê, a evolução das prioridades sociais me fez recorrentemente associar a Luís Freitas Lobo, uma outra figura emblemática, mas muito mais nova, da actualidade televisiva. Talvez pelo contraste, em que, enquanto o primeiro se aplicava em querer simplificar aquilo que me parecia ser intrinsecamente complexo (a Física), o segundo se esmera em complexificar aquilo que me parece ser intrinsecamente simples (o Futebol). Aliás, suponho que não será por acaso que as capas dos livros são como são: a que promove a Ciência usa os grandes vultos dela, a que promove(?) o Futebol destaca o próprio Freitas Lobo...
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