O que hoje se passou no Parlamento, a aprovação da proposta de realização de um referendo à co-adopção e adopção por casais do mesmo sexo, não passará isoladamente de um expediente político, de uma palhaçada sem muita importância. O que a torna um insulto aos portugueses e um opróbrio a toda uma geração dos seus dirigentes políticos é a comparação da decisão ora tomada pelo Parlamento quando enquadrada retrospectivamente, relembrando os referendos sobre assuntos realmente importantes que deveriam ter tido e nunca tiveram lugar em Portugal – alguns deles solenemente prometidos (como se recorda acima) e depois desprometidos em narrativas hoje esquecidas por responsáveis ainda hoje no poder…
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