O «conflito gravíssimo» iniciara-se em 3 de Junho. Os aviadores aquartelados no campo de aviação da Amadora haviam-se sublevado por causa da demissão do respectivo comandante, o major Cifka Duarte. De imediato e durante os dias seguintes os insurrectos haviam permanecido cercados por tropas da guarnição vizinha de Queluz. E depois de quatro dias de impasse, é neste dia de há cem anos que se rendem, graças à acção do general Bernardo Faria que entra no campo desarmado, acompanhado por 45 oficiais de várias unidades militares. Tudo terminou com «um jantar de confraternisação» (sic). Claro que o conflito nunca foi gravíssimo, a gravidade do incidente, hoje completamente esquecido, só terá tido um impacto fortemente negativo e imediato na reputação dos pilotos da aeronáutica militar daquele tempo.
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