Esta passagem de BD abaixo demonstra porque é que não gosto da expressão de que «Não há almoços grátis» e, sobretudo, de quem abusa dela. Ao contrário do cinismo dos habitantes desta Lafayette Town dos montes Ozark, quando peço informações na estrada - mais recentemente foi em plena Andaluzia - as pessoas costumam ser extremamente prestáveis, não é preciso pagar-lhes para isso. Mas sobretudo a ironia da historieta, é que, apesar de invocando as forças que dinamizam o mercado - o dinheiro - tem muitas vezes, como aqui acontece, em que o que se obtém é aquilo que se obteria sem ser preciso dinheiro - a prisão encontrava-se no fim da rua principal.
Ou seja, a asserção de que não há almoços grátis merece ser equilibrada com uma outra, que lembre que o dinheiro não compra tudo, e que há muita coisa que se obtém sem ser com dinheiro. E, vá-se lá saber porquê, ouço muito menos vezes esta outra asserção.
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