Este é um exemplo flagrante daqueles artigos expressamente estruturados para fomentar a indignação do leitor. O título sugere algo que a autora reserva para o último parágrafo uma provável explicação sobre o que aconteceu: os estágios excluem expressamente a possibilidade de serem uma fase inicial de uma carreira, o que, reconheça-se, é um poderoso factor de desinteresse para os «jovens licenciados» a quem os estágios se destinam. Como se pode ler no subtítulo, as «vagas (110) transitam para 2022, somando-se aos 1000 lugares (...) disponibilizados na segunda edição do programa». Não arrisco muito ao prever que, no final desta «segunda edição do programa», vão ficar ainda mais outras centenas de vagas por preencher. Mas a culpa nunca será do programa, por estar mal configurado: é da preguiça...
Lavoura: se quiser continuar a comentar este blogue tem que respeitar as regras que a civilidade impõe, nomeadamente dar resposta às interpelações que lhe fazem. Se não o fizer, se a sua ideia é comentar e ignorar as reacções irritadas que suscita, volta ao estatuto de que já gozou: não lhe autorizo nenhum comentário.
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