Cada vez que se regressa a uma destas «operações personalidades» eu faço votos que seja a última, que os promotores de tais «operações» se convençam finalmente que a esmagadora maioria das pessoas se estão cagando para a iniciativa e para os subscritores. A iniciativa é, normalmente, de uma transparência política descarada e os subscritores estão mais do que politicamente carimbados, além de que a sua capacidade de influência afigura-se-me negligenciável, senão mesmo nula. São confrangedoramente tão previsíveis e, por isso, tão estúpidas, que o meu desejo é que este tipo de iniciativas nunca mais se repitam. A minha proposta é esta: que tal dilui-las, às 31 e/ou 117 personalidades das duas notícias acima nos cinco a cinco milhões e meio de personalidades que costumam votar nas eleições e que se vão exprimir no próximo dia 30 de Janeiro? É que a essas personalidade todas, tanto pelo seu número como pela linearidade da sua opinião, eu manifesto o respeito que estas poucas não me merecem. Que tal a Lusa dar difusão a esta proposta, lançada por esta minha personalidade?
Peidos mediáticos. Nada mais.
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