Como o encadeado das casas decrépitas de uma aldeia fantasma - a da fotografia acima chama-se Pegrema e fica na Carélia russa, junto à Finlândia - a visão do alinhamento dos postes de um daqueles blogues que outrora estiveram nas bocas do Mundo e que hoje estão desativados desperta-nos iguais sentimentos de nostalgia e de compaixão pela sua vanidade. Desapareceram todas aquelas paixões políticas escaldantes que fervilhavam à volta do que no momento era publicado em blogues como, por exemplo, a Câmara Corporativa, onde recentemente regressei por acaso.
Vale a pena revisitar e reler o blogue, congelado na época em que foi escrito, mais os seus postes e o entusiasmo dos comentários que suscitavam, publicações que agora estão tão metaforicamente carcomidas pelo que se veio a saber depois, quanto fisicamente o estão (carcomidas) pelos elementos as estruturas das casas de uma qualquer aldeia fantasma. O mesmo José Sócrates, que acima, a 21 de Abril de 2011, congregava a confiança dos portugueses, hoje só não é um pobre diabo porque, como o próprio confessou, tem um amigo que o não deixa ser pobre...
A batalha política nas redes sociais continuará, só que mudou de plataforma, agora transferida para o facebook onde uma outra equipa governamental faz agora furor com os seus Truques da Imprensa Portuguesa. Terão sido aquelas mudanças necessárias para que, leopardicamente, se voltasse ao mesmo método. Mas, mais recentemente, qual felino escondido com o rabo de fora, houve quem pegasse no leopardo pelo rabo, ao recuperar a questão do anonimato dos autores da nova equipa (a dos Truques), um problema idêntico ao que sempre subsistiu na defunta Câmara Corporativa.
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