O que mais aprecio no texto abaixo é a capacidade da autora para nos deixar na dúvida: estará a ironizar? Estará a exprimir-se a sério? Para mim a revelação só terá sido alcançada com a passagem em que a autora propõe que As pessoas deviam ter uma disciplina que lhes ensina-se (outros preferem a forma ensinasse)... política, economia, o sistema político do país e os seus principais problemas. É um ponto baixo da argumentação porque ele há uma outra disciplina que ensina as pessoas a escrever sem cometer erros gramaticais, que, como se pode apreciar, nem sempre trás resultados.
Quanto ao artigo do Observador que é aqui referido e o livro que é citado, conviria que o jornalista Edgar Caetano ali tivesse deixado expresso que o livro data de 2013, que a tradução do livro para francês (por exemplo) já tem 3 anos e/ou que a tradução em inglês do mesmo, datada de Julho de 2016, só acidentalmente coincidiu com o Brexit, usado como exemplo da tontice de uma decisão popular. Descubro-me uma pessoa naturalmente fadada para leccionar a disciplina de procurar informação em fontes fidedignas e com conteúdo. E todos esses meus predicados antes de discordar frontalmente da argumentação de David Van Reybrouck...
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