
31 janeiro 2012
«(ONLY THE) DIAMONDS ARE FOREVER»

30 janeiro 2012
OS SOFISTICADOS

29 janeiro 2012
A EUROPA DAS AUTO-ESTRADAS
O mapa abaixo mostra-nos as velocidades a que é permitido circular em auto-estrada nos diversos países europeus. As diferenças não são significativas e distribuem-se por aqueles países mais vagarosos, como o Montenegro, Chipre ou a Noruega, onde apenas se pode circular a 100 km/hora até aos países mais acelerados como a Polónia onde esse limite atinge os 140 km/hora. Note-se ainda o detalhe dos incorrigíveis britânicos que continuam a fazer as contas em milhas (70) correspondentes aos 112 km/hora.
Mais curiosa ainda é a cor convencionada para assinalar as auto-estradas – azul ou verde – que dividem a Europa em dois blocos geograficamente homogéneos que definem fronteiras passando por locais onde não estamos habituados a vê-las. Assim, a cor azul da Europa ocidental estende-se até à Bielorrússia, região que está tradicionalmente na esfera de Moscovo, enquanto o verde oriental envolve o seu rival azul pelos dois flancos marítimos do Mediterrâneo (Itália e Suíça) e do Báltico (Suécia e Dinamarca)…
PARA O QUE IA PREPARADO JOSÉ MANUEL BARROSO…


28 janeiro 2012
BARCO NEGRO
Ontem, pela noitinha, quando lá fui, cantava-se o Barco Negro na FNAC do Colombo. Uma versão moderna. Não tomei nota dos autores mas faziam-no com um empolgamento de Zumba na Caneca solicitando a participação entusiasmada do público: - Agora só elas! - Palmas para a melhor primeira fila de sempre!
Deixei-me estar. O Barco Negro é, como se percebe pela letra na sua versão original de 1955, uma canção trágica cuja beleza se manifesta através da sua tristeza dissimulada e para mim há limites para a inventividade musical. Há versões que se limitam a desvirtuar a intenção dos criadores: aquela era uma delas.
O HOMEM DE PALHA… E DE AVENTAL


27 janeiro 2012
AUTOBAHN
Quando, em 1974, os Kraftwerk (grupo alemão de rock progressivo) nos punha em guarda, profética mas genericamente, para um Mundo que viesse a ser simbolizado pelas Autobahn, não se chegava a especificar que tipo de disfuncionalidades poderiam dali surgir. Foram precisos 25 anos mais a imaginação de João Cravinho – que não se sabe se apreciará os Kraftwerk… – para que as aberrações tivessem uma expressão concreta em Portugal, com a criação das SCUT…
PEQUENA HISTÓRIA ILUSTRADA SOBRE A IMPORTÂNCIA CRESCENTE DA ORTODÔNCIA NA PROMOÇÃO POLÍTICA


26 janeiro 2012
ESCÓCIA

25 janeiro 2012
A «ESPONTANEIDADE» E A INOCUIDADE DAS INDIGNAÇÕES

Esclareço desde já a minha opinião quanto ao caso que actualmente está a ter maior visibilidade mediática: Cavaco Silva espalhou-se ao comprido com as suas declarações sobre os rendimentos. Agravando a situação, a benignidade como as suas declarações foram tratadas pelos comentadores mediáticos (casos de Marcelo Rebelo de Sousa ou de Daniel Bessa) concluído pelo desastre final do esclarecimento presidencial que a Lusa se apressou a publicar e que era dispensável – já todos haviam percebido à primeira…

Mas para aqueles entusiastas que nem assim vêm o argueiro no seu olho, termino como comecei, relembrando que, como armas de arremesso político, as Petições Públicas são como os chapéus do Vasco Santana: há muitas… Ainda anda por aí uma outra reunindo cerca de 37.500 assinaturas e que tem por alvo José Sócrates, para o julgar por gestão danosa dos dinheiros públicos. Estão bem uma para a outra. É que, qualquer disparate, só por ter dezenas de milhares de pessoas a apoiá-lo, não deixa de ser disparate por isso…
24 janeiro 2012
DESCULPE, MAS O SENHOR JÁ ME VIU A MIJAR?

PARTIDO REGENERADOR



23 janeiro 2012
A CAPACIDADE DE CONTÁGIO DO RISO REPRIMIDO

De facto, por imperativos de produção todas as cenas eram gravadas duas e apenas duas vezes. Se uma fala tivesse saído mal ao actor nas duas gravações, optava-se pela menos má… A contrapartida era que os actores, se sentissem que a primeira gravação fora satisfatória, se sentiam descontraídos para adicionar buchas e apartes à segunda, o que podia ter efeitos arrasadores… Abaixo, nem valerá a pena perceber a história que Tim Conway está a tentar contar, um disparate sobre um par de elefantes siameses que trabalhavam num circo e que estavam ligados pela tromba… O que se torna contagioso e ultrapassa idiomas é a repressão do riso dos seus companheiros de cena até à explosão final…
MONDLANE COM SAMORA


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21 janeiro 2012
«AQUI É PORTUGAL»

A INFLUÊNCIA DA ÁSIA ORIENTAL NOS PAÍSES DA ORLA AFRICANA DO ÍNDICO



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20 janeiro 2012
O CONTENTAMENTO DO «DROOPY» E OS MERCADOS: PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO

Muito provavelmente, terão sido eles a pegarem na expressão ponto de viragem para servir de soundbite da notícia, que se aproveitou também do sucesso da operação de colocação da dívida pública portuguesa no mercado primário, no passado dia 18. Com tanto azar que, nos dias seguintes e como se pode ler no título da capa do Público abaixo, a evolução das yields dos títulos da nossa dívida pública, agora no mercado secundário, atingiram máximos históricos. Eu endosso aquela atitude céptica quando se vê retroactivamente a diferença entre os discursos oficiais e as opiniões pessoais dos ministros das Finanças…

Apesar disso, nota-se falta de uma atitude pedagógica da comunicação social, explicando à maioria dos leitores leigos, por exemplo, o que poderá estar por detrás daquelas diferenças dos valores dos juros alcançados nos mercados primário e secundário. É que aos sucessos evocados pelo governo no primeiro desses mercados não será estranho a intervenção discreta do Banco Central Europeu… Mas relembre-se que o segundo daqueles mercados é um verdadeiro faroeste especulativo. Num exemplo compreensível pelos leigos: a cotação actual da yield da dívida pública grega a 2 anos equipara-se às taxas de juro praticadas pela célebre Dona Branca…
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19 janeiro 2012
«GET OFF OF MY CLOUD»
Na pequena história de cima (clicar em cima para a ampliar), o pequeno Gregório que já aqui me fartei de elogiar, mostra-se uma criança não apenas imaginativa – é estupenda aquela ideia de usar a caixa de cartão na cabeça para imitar a sensação de claustrofobia de um submarino! – mas também ciosa de preservar a esfera de privacidade das suas aventuras: nos rigores da vida a bordo de um submarino não se comem torradas! Mas o requinte da sofisticação final consiste em fazer com que os adultos – a avó – quando querem intervir na (sua) história o façam, ainda que involuntariamente, como figurantes!
A história datará do final dos anos 60. Não muitos anos antes, num estado de espírito muito semelhante, os Rolling Stones haviam reagido com a edição de Get Off of My Cloud (1965). E eu percebo os expedientes do Gregório e os lamentos dos Stones porque frequentemente o mundo a sério é um embaraço. Ao longo deste dia, por exemplo, esse mundo tentou-nos convencer como era importante o ambiente de quase confronto entre os responsáveis das duas centrais sindicais (CGTP e UGT) após umas declarações de João Proença à rádio. Afinal estará tudo bem, qual era mesmo o problema?...
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O PÓ DO TEMPO

18 janeiro 2012
ONDE É QUE ESTÁ O LEITE?
Há pouco mais de uns dez anos havia um anúncio televisivo onde o apresentador não conseguia dizer a fala dele ao abrir um frigorífico: em vez de perguntar pelo leite, como combinado, perguntava pelo pão, pelas tostas, etc. Ia-se a ver e a culpa era de uma margarina que lá ficara esquecida… Não sendo espectacular, era um anúncio inteligente e que ficava na memória. Assim também o considero ao anúncio publicitário de que a Irlanda não está em dificuldades. Já aqui me referira a essa campanha, que, nesse caso excepcional, é inversa e consiste em esconder o produto das listas dos países enrascados da zona Euro. Hoje, mais uma vez, o Público cai que nem um patinho e publica um quadro da Reuters (abaixo) com a evolução das yields das OTs a 10 anos nos últimos 30 dias. Da Grécia, Portugal, Itália e Espanha. Mas da Irlanda, nada…


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NUM MUNDO CADA VEZ MAIS DO FAZ-DE-CONTA
Há certamente muito mais gente que saberá quem foi Zsa Zsa Gabor por causa das colunas mundanas do que por causa da sua actividade profissional. Já aqui a mencionara no blogue por causa dos seus oito casamentos mas não seria justo se me esquecesse de destacar o seu papel como actriz. Faço-o hoje. A fotografia e o trailer mais abaixo são de um filme que foi estrelado por ela em 1958, intitulado Queen of Outer Space.

Nos tempos de Zsa Zsa, antes de Lili Caneças, havia um protocolo que obrigava a que alguém tivesse sido qualquer coisa previamente antes de se ser uma outra: ser-se actriz ou estar-se casada com alguém importante para se ser colunável. É um princípio ainda em prática, por exemplo, na actividade sindical: Mário Nogueira tem que fingir ser um professor para se legitimar como sindicalista da classe. Mas é um protocolo que está a sair de moda...
17 janeiro 2012
EMISSÕES E CAPTAÇÕES DE SONHOS

O «DESPEJO» DOS INQUILINOS POBRES


16 janeiro 2012
TV NOSTALGIA – 64

Numa das histórias, intitulada The Blue and the Green, o argumento baseava-se na rivalidade (verídica) entre os azuis e os verdes que estiveram por detrás da Revolta de Nika em Constantinopla em 532. Numa outra história (A Rift in Time), havia uma disputa em pleno Século XX com um universo paralelo resultante de uma História Alternativa, onde a Revolução Industrial se desencadeara em pleno Império Romano…
Um dos episódios desta última história pode ser visto parcelado no You Tube: (1), (2) e (3). Note-se que os meus elogios foram para a imaginação demonstrada na composição de alguns argumentos, não para outros aspectos igulamente importantes de uma série televisiva como, por exemplo, a interpretação dos actores… que, como os efeitos especiais, é lastimável.
15 janeiro 2012
A MORTE DE OLHOS NOS OLHOS

Os olhos vão perdendo progressivamente a vivacidade. Já terei visto a cena umas boas dezenas de vezes mas nunca fiquei com a certeza do que seria aquela saliência que assoma por debaixo da sua bochecha do lado esquerdo. Além da língua será o cigarro que lhe tinha acabado de acender e que rolou acidentalmente aceso para dentro da boca? Se sim, seria o cúmulo do azar!... Por outro lado, também não me consigo decidir sobre qual a mão do infeliz Luca que foi espetada no balcão: inicialmente parece-me ter sido a esquerda, mas nas cenas finais identifica-se claramente a mão direita…
SE BEBER…
Ainda haverá quem se lembre por aí daquelas campanhas da Prevenção Rodoviária Portuguesa cujos dizeres eram Se Conduzir, Não Beba e o seu simétrico Se Beber, Não Conduza. Porém, a acreditar numa notícia recente do Público, do ponto de vista da sinistralidade rodoviária será quase tão importante moderar a alcoolemia dos condutores quanto a dos peões em geral: 26% dos condutores autopsiados e falecidos em acidentes rodoviários em 2010 registavam-na em excesso, mas o mesmo também acontecia com 19% dos peões nessas mesmas condições.

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14 janeiro 2012
«CAR TRACK»


13 janeiro 2012
DUAS PERSPECTIVAS FOTOGRÁFICAS DIFERENTES DA MESMA PESSOA – YVES SAINT LAURENT


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