Battlestar Galáctica (1978) pretendia ser uma série televisiva de ficção científica. Mas não era nada disso: pretendia-se que, algures no meio do Universo numa época futura, os sobreviventes de uma civilização de humanos acossada embarcavam nas suas naves espaciais à procura das origens: um pequeno planeta azul chamado… Terra. Mas o mais difícil era não estabelecer as analogias da série com a história dos Estados Unidos,…
…com a caravana das naves espaciais a substituir-se à dos vagões atrelados que conquistou a Fronteira do Oeste,…
…ou a farda dos pilotos, com coletes, cinturão e uma pistola à cinta, mesmo ao jeito da indumentária tradicional dos cowboys,…
…ou então umas batalhas aéreo-espaciais que eram decalcadas das aeronavais da Segunda Guerra Mundial, às quais nem faltavam os efeitos sonoros(!), apesar do espaço – por causa da ausência de ar – ser insonorizado… Que o desenvolvimento do enredo se contradissesse posteriormente com a forma como a história começara¹ era apenas mais um pormenor numa série medíocre onde o melhor eram mesmo os efeitos especiais.
¹ Quando os heróis descobrem finalmente a Terra, está-se no presente (e na América!), o que obrigaria a uma explicação para o paradoxo do retrocesso temporal: os regressados pertenciam a civilizações que haviam resultado da expansão da Humanidade pelo Universo.
¹ Quando os heróis descobrem finalmente a Terra, está-se no presente (e na América!), o que obrigaria a uma explicação para o paradoxo do retrocesso temporal: os regressados pertenciam a civilizações que haviam resultado da expansão da Humanidade pelo Universo.
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