
António Mega Ferreira é uma das pessoas que, tendo uma
boa imprensa, têm-na tão
boa que se chega a tornar ridícula. Para exemplo, houve
um artigo recente do Público, assinado por Cláudia Carvalho, em que o despropósito nos chega a fazer
rilhar os dentes. Descreve
a transição da presidência da Fundação Cultural de Belém de Mega Ferreira para Vasco Graça Moura, mas, aquilo que não parece passar de uma cortesia como qualquer outra em circunstâncias idênticas, é descrito em termos tais – para não mencionar já o acompanhamento fotográfico (acima)... – que a
cena vira uma cerimónia, um
paradigma da
sofisticação cultural dos dois intervenientes…