2 de Outubro de 1928. Fundação da Opus Dei. Noventa anos depois é uma organização que costuma ser mais mencionada do que conhecida. Exemplo: muitos dos que lêem esta evocação, não saberiam reconhecer o símbolo acima, o selo da organização. Prova da sua vitalidade e influência dentro das estruturas dirigentes da Igreja Católica, foi a celeridade como conseguiram beatificar e canonizar o fundador da organização, Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975). Claro que se sabe quanto esses processos são complexos e, canonicamente, iluminados pelo Espírito Santo, mas houve decerto algumas mãos a mexer nos holofotes apontados para o Espírito Santo para que Monsenhor Escrivá tenha sido beatificado logo em 1992 e canonizado dez anos depois (2002), num acontecimento que foi muito publicitado e concorrido. Compare-se o andamento desse processo com, por exemplo, o da canonização de João XXIII, que decorreu simultaneamente, aliás começara 16 anos antes (1965), mas só se veio a concluir 12 anos depois, em 2014 (pelos vistos, de nada valeu ao novo Santo ter sido Papa...). Outra forma de, eventualmente, detectar a omnipresença insidiosa da organização, será através da insistência (intelectualmente incompreensível) em promover a opinião económica política de quem já se comprovou enganar-se com frequência impressiva...
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