É impressionante como a indisciplina orçamental, que acaba de desencadear uma crise na Europa, por causa da rejeição do orçamento italiano, nem sequer é tema que seja discutido na campanha eleitoral em curso nos Estados Unidos, apesar da execução orçamental da administração Trump estar a conduzir o país para um aumento do seu deficit orçamental que se prevê que atinga um máximo dos últimos seis anos.
É para estes casos que se emprega o ditado "Não bate a bota com a perdigota" e que - supostamente - devia haver uma comunicação social que escrutinasse as contradições destes duas atitudes que a própria assume: afinal é mau ou não faz diferença nenhuma os países endividarem-se em excesso? Como se lê em título, podem formatar-nos o pensamento, mas também é preciso que sejam coerentes no que querem que pensemos...
Muito bem.
ResponderEliminarEles ja nem se dao ao trabalho de sequer fingir.
Nenhum pais deste mundo, classificado como desenvolvido, se desenvolveu sem recurso a divida. Isto e historia economica.
Giro giro e que, toda a gente se riu e chamou ignorante ao Socrates 44 quando ele disse que a divida de Estado nao e para ser paga mas sim para ser gerida mas neste especifico ele estava carregado de razao.
Porque os Estados nao sao familias, ao nivel de um Estado a logica da economia familiar colapsa porque o sistema adquire novas propriedades. Insistir o contrario (como os noticiarios das 6 insistem) e uma classica falacia de composicao.
Quanto a Italia, aguardo com interesse os desenvolvimentos.
ResponderEliminarA mim parece-me que a UE (leia-se: os plutocratas Alemaes) e por conseguinte toda a "escol intelectual" europeia subsestimam seriamente o adversario italiano que tem pela frente.
Esta coligacao que por la tem poder aprendeu algumas licoes com a Grecia, alem disso tem uma enorme vantagem estrategica que paises como Portugal e a Grecia nunca tiveram, a Italia e pais fundador da UE e terceira maior economia da Eurolandia. Mesmo assim sabem que a forca esta do lado das instituicoes da UE.
Estao, acho eu a adoptar no plano econmico e politico tipicas estrategias de forcas fracas, a Guerra subversive.
A Italia vai-se fazer desentendida neste processo todo, vao mudar alguma coisa para manter o orcamento na mesma, vao implementar o mesmissimo orcamento e depois implementarao um ainda mais provocador para as instituicoes comunitarias.
Os Italianos nao vao sair do Euro mas vao provocar os Eurocratas ate serem expulsos.