08 outubro 2018

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL COMO UM DESASTRE PRÉ-ANUNCIADO

8 de Outubro de 1938. Ainda a onze meses do início da Segunda Guerra Mundial, as edições dos jornais de há oitenta anos mostram que a resolução da Crise dos Sudetas era percebida apenas como um compasso de espera para um destino que se afigurava inexorável. Oxalá estivessem enganados... mas há limites para a ingenuidade! Os mapas da Europa que os jornais publicavam mostravam uma Alemanha a negro com as regiões adjacentes por si cobiçadas cobertas por um pontilhado significativo. Tinha sido a anexação da Áustria em Março desse ano, seguira-se agora a de parte da Checoslováquia em Outubro. O pretexto para as duas anexações fora que qualquer dessas regiões eram habitadas por uma maioria de alemães ansiosos por pertencerem ao Reich. E numa página interior dessa mesma edição de há oitenta anos, por casualidade e coincidência, aparecia uma contabilização dos alemães restantes espalhados pelo Mundo: quase 25 milhões, dos quais quase metade (12) eram dados como vivendo nos Estados Unidos. Mas, mais significativas do ponto de vista da evolução política próxima na Europa, eram as comunidades de alemães daquela lista que se situavam nas regiões adjacentes ao III Reich: Suíça, França, Polónia...

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