03 abril 2017

OS «PANAMA PAPERS»

3 de Abril de 2016. Foi no ano passado, mas foi já há um ano (o que em jornalismo é uma eternidade), que, neste dia 3 de Abril, começou o escândalo que viria a ser conhecido por «Panama Papers». Seguir-se-ia uma catrefada de denúncias, umas mais importantes que outras, mas sobretudo e em Portugal, com a comunicação social que se apropriara do exclusivo da notícia, talvez para compensar a mediocridade dos nomes revelados à abertura, a enredar-se num crescendo de promessas de revelações retumbantes que os acontecimentos subsequentes vieram desmentir. Meses depois, já se percebera que não valia a pena continuar à espera...
E como nestas coisas dos escândalos mediáticos parecem funcionar também os princípios da química de Lavoisier (nada se cria, nada se perde, tudo se transforma), o que começara por ser um prometido de revelações, acabou por se transformar noutro escândalo, só que este de ocultações... E foi nessa onda que se pôde assistir a que a arrogância inicial do director do Expresso às reacções negativas aos anúncios de listas com estes (jornalistas) e aqueles (políticos - abaixo) se transformou, em Setembro, quando cinco meses já eram passados, num propósito de ponderação e razoabilidade... E hoje, suspeito que o seu grande desejo é que se esqueça mesmo de todo o assunto...

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