Um dos factos interessantes na resolução da complicada trama desta história é que nos apercebemos de que ela assentará num equívoco: Obélix ficará convencido que foi ele que promoveu a recuperação do druida com aquele segundo menir, enquanto nós sabemos perfeitamente que isso não é verdade. Na política portuguesa não é assim tão linear, há sempre alguns que defenderão que o retorno de Pedro Passos Coelho e um segundo menir na cabeça do druida continua a ser o caminho mais correcto para a regeneração. Um outro facto, esse angustiante, do argumento, é o quadro onde vemos Obélix a despejar o caldeirão com a poção regeneradora que fora acidentalmente descoberta por Panorámix, e isso perante os protestos de Amnésix que ainda não a provara. Desde sempre considerei o gesto um desperdício cruel do argumentista e isso apenas para benefício de mais um gag no final da história! Nunca perdoei a Goscinny...
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