Registe-se e apoie-se, por parecer ser mediaticamente minoritária, a atitude de Bagão Félix elogiando a decisão de Pedro Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque na sua recusa em apoiar o buraco financeiro em que se descobriu que o BES se encontra. Associo-me tanto mais ao elogio quanto a decisão parece ter sido acolhida no meio de um ambiente de um silêncio concordante. Mas não quero deixar de frisar quanto estas decisões estão condicionadas pelas circunstâncias em que ocorrem: se José Sócrates e Fernando Teixeira dos Santos teriam corrido um risco político imenso se não tivessem intervindo no caso do BPN e depois as coisas descambassem para o resto da banca, também Pedro Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque estariam a cometer agora um suicídio político se se decidissem a intervir no caso do BES e o buraco financeiro ora detectado mostrasse tendência depois para aumentar de tamanho…
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