O general Abdel Fattah al-Sisi venceu as eleições presidenciais no Egipto com quase 97% dos votos. São números que os responsáveis egípcios não deviam usar se o regime mostrasse uma saudável preocupação com a sua imagem entre a opinião pública mundial. Já se sabe que quem se interessa por estas coisas tem sempre uma expectativa idílica do desfecho das revoluções. Ganhar com 97% não é nenhum idílio democrático. Além disso, exageros destes expõem desnecessariamente as potências que sustentam o regime ao ridículo, forçando os Estados Unidos a expressar um endosso benevolente a esta fraude enquanto classifica de vergonhosa a fraude promovida pelo vizinho sírio (quase) ao lado… Quanto aos que se interrogam com a relação da fotografia acima com o tema, esclareço que tudo não passa das figuras ridículas que se fazem por usar números errados: o 97 é de mais em eleições presidenciais, o 36 é de menos em calções para aquela senhora, assim como o 31,5 não dava para Tozé Seguro fazer a festa que pretendeu promover…
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