Se internacionalmente pegar a versão dos acontecimentos do Setembro Quente que hoje aparece publicada na The Economist, isso será bom para a imagem
de Portugal. É pior para Pedro Passos Coelho, ao acartar com as culpas de uma obtusidade
política que não conseguiu localizar os limites sociais da aceitação da austeridade. Porém, sabíamos
de antemão como o nosso primeiro-ministro se dispusera, em caso de necessidade,
a sacrificar-se pelos superiores interesses nacionais. Não foram dele as declarações que Se algum dia tiver de perder umas
eleições em Portugal para salvar
o país (…) que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal? Nestes tempos difíceis, os sacrifícios tocam a todos, excepcionalmente não nos tocam nos bolsos...
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