Em Fevereiro
de 1945, quando de regresso da Conferência em Yalta, o Presidente Franklin D.
Roosevelt resolveu aproveitar a ocasião da sua vinda à Europa para promover
umas outras micro-conferências com dirigentes de países não europeus. Para que
ele fosse tecnicamente o anfitrião, as reuniões tiveram lugar no cruzador
norte-americano USS Quincy, fundeado no Grande Lago Amargo do Canal do Suez. Foi
aí que Roosevelt recebeu o jovem rei Faruk que, nem de propósito, era técnica(
e teórica)mente o soberano do Egipto que rodeava o Quincy…
Outro convidado foi Hailé Selassié, imperador da Etiópia. Apesar de
terem sido os britânicos a reconduzirem este último ao trono em 1941, toda esta
coreografia do Aliado àqueles que classificava de actores marginais aborrecia
sobremaneira Winston Churchill, um imperialista convicto, sem disposição para
as sensibilidades do que viria a ser conhecido por Terceiro Mundo. E tinha
alguma razão: para memória futura, daquelas reuniões só perdurou a tida com o rei Ibn-Saud da Arábia Saudita, o início de uma estreita relação entre os Estados
Unidos e o petróleo saudita…
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