O conteúdo original da notícia da TVI é o facto de um cidadão, que pretendia fotografar uma viatura estacionada em contravenção em cima dum passeio numa rua do Porto (acima), ter sido coagido depois a identificar-se por elementos policiais à paisana. O incidente explica-se porque a viatura estaria ao serviço do José Pedro Aguiar-Branco, sócio-principal de um escritório de advogados cercão e acessoriamente ministro da defesa nacional. O mais interessante, porém, é a subnotícia, a entrevista ao fotógrafo onde ele explica a motivação para o seu gesto: o abuso repetido da presença do mesmo carro de serviço, estacionado às segundas e sextas-feiras sempre naquele local. Assim ficamos a saber que o tripeiro Aguiar-Branco preferirá passar os fins-de-semana em casa, preferência que desvalorizará uma muito propagandeada renúncia sua ao subsídio de alojamento. Restando da semana o período de terça a quinta-feira, comentários irónicos poderiam classificar de part-time aquilo que o ocupa num edifício ali para os lados do Restelo, em Lisboa…
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