Este best-seller de 1965, com o teor que se adivinhará pelo título, foi escrito por
um senhor - David A. Noebel - que nos aparece descrito na Wikipedia como um líder religioso perfeitamente normal, que até foi candidato republicano ao Congresso.
Trata-se de um excelente exemplo de como os Estados Unidos sempre contiveram nas
raízes da sua sociedade correntes fundamentalistas religiosas que estão filosoficamente
tão apartadas dos valores de democracia e tolerância de que o Ocidente tanto se orgulha quando os
extremismos islâmicos, que vieram a ser considerados o inimigo principal da civilização após o fim da
Guerra-Fria. Que fique claro que acho que os fundamentalismos não se podem desculpar reciprocamente. Mas também que acho manipulador o abismo que existe no tratamento mediático entre as repetidas evocações do atentado das torres gémeas (2001) e as persistentes omissões ao atentado de Oklahoma City (1995).
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