29 março 2023

(QUASE TODA) A HUMANIDADE versus (MUITOS D)OS HABITANTES DOS ESTADOS UNIDOS

Esta segunda-feira, houve uma mulher norte-americana de 28 anos que entrou numa escola na cidade de Nashville, no Tennessee, armada com três armas de fogo e que, num quarto de hora, matou seis pessoas, antes de a polícia a ter morto a tiro, por sua vez. No dia seguinte, em Lisboa, um refugiado afegão irrompeu por um centro assistencial da comunidade ismaelita e assassinou duas pessoas com uma arma branca. O atacante ficou ferido. Crê-se hoje que qualquer dos atacantes destes dois incidentes separados estaria mentalmente perturbado e seriam, portanto, imprevisíveis.
Em circunstâncias igualmente difíceis de antecipar, parece poder-se concluir com uma lógica cristalina, que os meios à disposição do atacante - uma arma de fogo semi-automátíca versus uma faca - têm um impacto directo e significativo no número de vítimas resultantes destes infelizes episódios. Essa lógica cristalina não inclui uma substancial percentagem dos habitantes dos Estados Unidos. Sempre que um destes episódios se repete por lá, é um exercício grotesco ver os seus parlamentares estenderem-se em explicações porque é que não promulgam legislação restringindo o acesso a armas de fogo.
Neste assunto em concreto, aquela designação colectiva, o Ocidente (ou o Mundo Ocidental) não faz qualquer sentido.

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