(Republicação)
13 de Março de 1943. Esta efeméride destaca-se por aquilo que não aconteceu: Hitler não morreu. Por esses dias, o Führer deslocara-se à Rússia no seu avião pessoal, um Condor FW200 (acima), para conferenciar com os altos comandos da Frente Leste. Fora em Smolensk, onde então se localizava o Quartel General do Grupo de Exércitos Mitte (abaixo, vê-se Adolf Hitler a comprimentar à sua chegada o Marechal Erich von Manstein, que era ladeado pelo Marechal Wolfram von Richthofen da Lufwaffe), que nascera uma conspiração para matar Hitler, conspiração essa que era encabeçada pelo General Henning von Tresckow. A ideia consistia em colocar uma bomba disfarçada em garrafas de conhaque que seguiriam a bordo do Condor e que detonariam em pleno voo. O agente involuntário foi um coronel da comitiva, que fez o favor de levar as garrafas para Berlim para um destinatário que também não estava associado à conspiração. Não estava previsto assim, mas as garrafas chegaram mesmo a Berlim e deu um trabalhão aos conspiradores interceptá-las para que não se descobrisse o conteúdo. Numa das versões culpa-se um defeito do próprio mecanismo de detonação da bomba, noutra terá sido o frio do porão das bagagens o responsável, mas o desfecho (ou melhor, a ausência dele) foi evidente. De outro modo, esta data teria um significado histórico superior ao de 20 de Julho de 1944. Talvez a superstição de Hitler de dar sempre o número de matrícula D-2600 a todos os seus aviões pessoais tivesse alguma coisa a ver com o desfecho...
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